Outubro é o mês de conscientização sobre violência doméstica

A violência doméstica nem sempre é física...

É importante lembrar que a violência doméstica nem sempre se manifesta como abuso físico. O abuso emocional e psicológico pode frequentemente ser tão extremo quanto a violência física. A ausência de violência física não significa que o agressor seja menos perigoso para a vítima, nem que a vítima esteja menos presa ao abuso. O abuso pode começar com comportamentos que podem ser facilmente descartados ou minimizados, como xingamentos, ameaças, possessividade ou desconfiança. Os agressores podem se desculpar profusamente por suas ações ou tentar convencer a pessoa que estão abusando de que fazem essas coisas por amor ou cuidado. No entanto, a violência e o controle sempre se intensificam ao longo do tempo com um agressor, apesar dos pedidos de desculpas. O que pode começar como algo que primeiro se acreditava ser inofensivo (por exemplo, querer que a vítima passe todo o seu tempo apenas com eles porque a amam muito) se transforma em controle e abuso extremos (por exemplo, ameaçar matar ou machucar a vítima ou outras pessoas se falarem com a família, amigos, etc.).

Muitos de nós enfrentamos desafios que podem ser estressantes e avassaladores, e causar fortes emoções em adultos e crianças. Ações de saúde pública, como distanciamento físico, podem nos fazer sentir isolados e solitários e podem aumentar o estresse e a ansiedade. Após um evento traumático, as pessoas podem ter reações fortes e persistentes. Aprender métodos saudáveis de enfrentamento e obter o cuidado e o suporte certos pode ajudar a reduzir sentimentos e sintomas estressantes.

É natural sentir estresse, ansiedade, tristeza e preocupação durante eventos traumáticos. O link à esquerda fornecerá algumas maneiras pelas quais você pode ajudar a si mesmo, aos outros e à sua comunidade a gerenciar o estresse.

Os sintomas podem ser físicos ou emocionais. Reações comuns a um evento estressante podem incluir:

• Descrença
• Sentimentos de medo, choque, raiva, tristeza, preocupação, dormência ou frustração
• Mudanças no apetite, energia, desejos e interesses
• Dificuldade para dormir ou pesadelos, concentração e tomada de decisões
• Reações físicas, como dores de cabeça, dores no corpo, problemas de estômago e erupções cutâneas
• Agravamento de problemas crônicos de saúde
• Agravamento das condições de saúde mental
• Aumento do uso detabaco,álcool e outras substâncias

1/3

Mulheres relatam ter sofrido violência física por parte de parceiro íntimo

1/5

Mulheres relatam ter sofrido violência sexual por parte de parceiro íntimo

14%

das mulheres foram perseguidas por um parceiro íntimo

41%

das mulheres relatam ter sofrido violência doméstica ao longo da vida

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“De cada ferida há uma cicatriz, e cada cicatriz conta uma história.
Uma história que diz: -Eu sobrevivi.”

– Padre Craig Scott